sábado, 6 de junho de 2009

EDUCAÇÃO AMBIENTAL


Esta semana muito se discutiu a respeito da questão da preservação ambiental. As escolas de Teresina promoveram eventos, a maioria consistindo no plantio de mudas de plantas, exposições, palestras, etc. Tudo muito pouco criativo mais muito festivo. Exageradamente, aliás.
Faz tres anos a Escola Santo Afonso deu início, embora timidamente diga-se de passagem, a um processo de "educação ambiental" baseado na idéia de que a educação deve começar da base. Assim, as primeiras séries receberam um acompanhamento específico de um monitor que além de aulas teóricas, envolviam os alunos em atividades práticas de campo. O "mutirão ecológico" aos sábados pela manhã foi uma dessas atividades.
Alem de começar pela base, o Santo Afonso investe na concepção de que esta educação não pode ser feita de modo pontual (um ou dois eventos por ano, etc.) e sim de modo global, de modo mais abrangente, isto é, ao longo de todo o ano e de toda a formação do aluno. Educação, seja ela de que tipo for, acontece a médio e longo prazo. Planta-se hoje na esperança de colher algo de bom depois de amanhã.
É este o nosso propósito, continuar investindo, continuar plantando o amor a natureza, amor que se aprende desde pequeno, e todos os dias!

terça-feira, 2 de junho de 2009

UM SEMESTRE DIFÍCIL


Estamos entrando no mês de junho e o primeiro semestre letivo vai assim caminhando para o seu final. Nesta primeira parte do ano de 2009 tivemos aqui em Teresina particularmente algumas catástrofes naturais provocadas sobretudo pelo excesso de chuvas e alguns "eventos", digamos assim, "quase naturais" causados pela má vontade dos políticos e outros pela falta de compromisso e sensibilidade de certos profissionais da educação. Estamos nos referindo à greve dos professores do Município de Teresina, ocorrida no final do mês de maio. Isto sem falar das inúmeras "paralisações" que esses professores fizeram ao longo do semestre.
Enchentes, paralisações, greves, etc., eis o quadro que vislumbramos nesses últimos tempos. Com certeza o rendimento dos nossos alunos se viu afetado. Apesar do esforço que fizemos no sentido de não deixarmos os alunos em casa (e muito menos na rua...), a verdade é que a qualidade do nosso ensino foi prejudicada. Com tanta confusão, os projetos educativos não andaram direito, algumas metas deixaram de ser cumpridas, a os resultados certamente aparecerão nas estatísticas de final de ano.
Esperamos que no segundo semestre 2009 possamos recuperar o tempo perdido, na esperança, é claro, de que esse triste cenário não volte a acontecer.
Os esforços terão que ser redobrados se quisermos realmente encerrar o ano com saldo positivo.
Pe. Plutarco Almeida, Sj
Diretor Geral da ESAR